Falta-me inspiração.
Talvez isso tenha acontecido porque eu usei-a toda com você. Na realidade, tu
vens me desgastando de uma forma muito devastadora. Já não bastava tomar meu
coração, agora quer levar minha inspiração também? Que porcaria de ladrão
você é?
Ultimamente tenho me
sentido nua. Parece que fui despida a força, quando somente precisava de um
casaco pra me aquecer do frio tenebroso que andava tomando conta do meu ser.
Tenho procurado forças onde somente encontro fraqueza. Muito mais do que débil,
estou cabisbaixa, como se vivesse se contorcendo em dor e minha
fragilidade fosse visível a todos. Você me roubou. Você roubou o pouco de força
que eu tinha.
Meu quarto não é mais o mesmo
e nem o plano de fundo do meu computador. Tudo está cinza, negro, ou tomado por
cores frias e imagens depressivas. Você roubou até isso de mim.
Estou vagando por ai,
como se só meu corpo estivesse presente em mim. Você roubou meu coração, minha inspiração,
meu gosto musical, minhas séries preferidas, meus amigos, minha vida. Estou sem
nada. Você foi e levou tudo consigo, como se já não tivesse bastado levar
meu coração. Será que você não percebeu que MEU CORAÇÃO foi ai na sua mala
quando partiste?
Fico me perguntando se
existe punição para espécies de ladrão como a sua. Em minha mente fico
conjeturando várias sanções para ti “O ladrão de coração, de vida e de alma.
Punição: Amargura perpétua". Bem que podiam implantar esse tipo de pena,
porque essa raça de ladrões como a sua são as piores que existem, porque eles
não tomam os nossos bens materiais, mas sim o que de mais precioso à gente: o
coração.
Mas agora estou aqui, sem
nada, e você está ai com tudo o que era meu. Fui roubada e jogada aos quatros
cantos, enquanto o ladrão que me roubou está por ai, se divertindo e vivendo às
custas de tudo o que era meu.
Não sei mais o que fazer e muito menos pra onde ir. Levaram o que de melhor
eu tinha e sinto que isso jamais poderá ser recuperado. Você foi e levou tudo
consigo. Você me roubou. Você me tomou. Fui roubada por você.
Peguei-me pensando em você, sem
querer, mas me peguei. Sei que faz poucos dias que nos conhecemos e que talvez
isso não faça sentido, mas não consigo se quer ficar uma hora do meu dia sem
lembrar do seu sorriso e da tua voz. É estranho, eu sei, mas o que posso fazer
quando pequenos traços se tornam imensos desejos dentro de nós? Nem resposta
pra isso eu tenho. Só que há um porém ... eu não sou legal, não sou bonita, não
faço o seu tipo, não tenho nenhum atributo que chame atenção, então
eu automaticamente fico com medo. Medo de você não me olhar, medo de
você não me querer. O medo tá me consumindo, mas eu não quero ter medo, não
quero ser dominada por ele. O medo sempre estraga tudo e vai me estragar
também, mas eu também não sei o que fazer para não tê-lo. Pessoas retraídas e
tímidas como eu tem a mania de viver dominada pelo medo. Eu não quero viver em
função do medo, quero ser livre pra agir de maneira menos complexa, mas tenho
medo, mesmo querendo não tê-lo.
Sai medo, eu não te quero mais!
Será que falando assim posso expulsá-lo de dentro de mim? Será que apenas no
grito expulsamos os males internos que há dentro de nós? Será? Só sei que o que
tenho internamente, é liberado externamente. Meu medo interno está me prejudicando
externamente. Não quero mais ter medo, não quero perder mais chances e
oportunidades por medos bobos e insignificantes. O medo tem estragado tudo
ultimamente e se já não bastasse estragar tudo está me estragando também.
Estou me perdendo e no embalo estou perdendo você. Não consigo controlar minha insanidade mental. Não consigo controlar meu silêncio assustador que perdura por quase todos os dias. Não consigo controlar meus ciúmes doentio. Estou me perdendo juntamente com você. Essa minha falta de controle está me fazendo te perder e me perder junto. Não quero te perder, não quero me perder. Muito pelo contrário, quero me achar pra poder ficar junto de ti o tempo necessário pra viver, ou se possível, até depois da morte. Mas estou te perdendo, e se eu te perder, vou me perder também. Se eu te perder, perco meu rumo, perco meu chão, perco meu motivo de viver. Se eu me perder, perco você e a vontade de viver. Então não quero me perder e muito menos te perder. Me procura enquanto há tempo, me procura antes de eu me perder e te perder.
Andei pensando em você. Na verdade, eu vivo pensando em você. Pensar em você tem virado um dos meus hobbies favoritos. Pensar em você me faz te querer mais, ou não.
Pensar em você me desperta uma onda de sentimentos, emoções. Pensar em você me traz diversas lembranças que me fazem rir e chorar ao mesmo tempo. Pensar em você me deixa mais segura, porque pelo menos pensar em você eu posso. Eu não tenho limites nos meus pensamentos. Eu não tenho limites nos meus sentimentos. Não penso em você por opção ou por vontade própria, penso em você porque meus pensamentos estão ligados a ti. É algo instantâneo, involuntário. Acontece sem lugar ou hora marcada. Eu só sei que penso em você e isso basta por enquanto.
Essa sensação incomum e esse aperto constante
no peito aumenta a cada dia e perturba todo o meu ser de uma maneira muito
inconveniente e destruidora.
As palavras fogem de uma forma traiçoeira,
me tornando monossilábica, tímida e vazia. Mas e se elas não existissem, será
que faria alguma diferença? Talvez sim, talvez não, mas eu fico com o “sei lá”.
Na realidade, as palavras têm ajudado a mim e a muitas outras pessoas. As
palavras não propriamente ditas, mas a escrita tem a cada dia mais me feito uma
pessoa mais livre, petulante, desinibida, corajosa. Escrever me faz bem, lava a
alma, me desperta inúmeras sensações.
Percebi que as palavras têm um grande poder
na vida das pessoas, pois é capaz de proporcionar tanto sentimentos bons,
quanto ruins. Mas ainda sim prefiro as palavras escritas, tipo como no direito
positivo. Ah, as palavras... se não fossem elas, não haveria nada. Sem as
palavras não haveria comunicação, amizades, relacionamentos. Palavras, por que
palavras? Porque sem ti eu não seria nada. Sim, as palavras são
fundamentais em nossa existência. Simplesmente amo as palavras, mas
prefiro as palavras escritas, lido melhor com elas.
Desde a sua famosa estréia que eu estava louca pra ver esse filme, mas acabei enrolando muito e só vi agora. Não li os livros, mas confesso que tô louca pra lê-los o mais rápido possível.
Admito que antes mesmo de assisti-lo, eu meio que pré-julgava o filme e queria ver porque era mais uma saga para minha coleção, mas me surpreendi totalmente com a história e me envolvi de uma forma tão profunda, que tô louca pra assisti-lo mais uma vez, hehe.
Enredo:
"The Hunger Games é ambientado em uma nação chamada Panem, durante um período futurístico não definido, após a destruição da América do Norte
Panem é formada por uma poderosa cidade central, conhecida como
Capital, que é rodeada por doze distritos mais pobres, definidos por uma
sequência numérica que vai de 1 a 12. Algum tempo antes do início dos
eventos do livro, havia um 13º distrito, que foi eliminado pela Capital
nos chamados dias escuros por terem se rebelado. Para evitar novos levantes e lembrar às pessoas do seu poder, a Capital criou os Jogos da Fome / Jogos Vorazes,
uma competição anual que é transmitida ao vivo pela televisão para toda
a população de Panem. Para os Jogos, durante uma celebração chamada Dia
da Colheita, são selecionados por sorteio uma garota e um garoto entre
doze e dezoito anos de cada distrito. Os tributos, como são chamados,
são forçados a entrar em uma perigosa arena, controlada pela Capital, e
precisam lutar até a morte para que, no fim, reste apenas um
sobrevivente.
A história é contada a partir do ponto de vista de Katniss Everdeen,
uma garota de dezesseis anos que mora no Distrito 12 com a mãe e a irmã,
quatro anos mais nova. Esse distrito localiza-se em uma região rica em
carvão - lugar que, no passado, abrigava a cordilheira Apalaches.
Katniss perdeu o pai em uma explosão numa mina de carvão, quando tinha
onze anos. Katniss sustenta sua família caçando ilegalmente na floresta,
junto com seu melhor amigo Gale. No dia da colheita, sua irmã mais nova
é selecionada para participar dos Jogos Vorazes, mas ela se
oferece para ir em seu lugar. O outro tributo do Distrito 12 é Peeta
Mellark, o filho do padeiro, que tem a mesma idade de Katniss e estuda
na mesma escola que ela. Apesar de não ter muito contato com Peeta, a
garota sente que lhe deve algo por ele ter lhe oferecido pão quando sua
família estava faminta, pouco após a morte do pai.
Depois de selecionados, Katniss e Peeta são levados para a Capital,
onde se encontram com os outros tributos. Eles têm como mentor Haymitch
Abernathy, o único morador do Distrito 12 ainda vivo que venceu os Jogos
no passado, e tornou-se alcoólatra. Katniss conhece Cinna, o estilista
responsável por sua aparência nas apresentações em público, que são
importantes para ajudar na obtenção de patrocinadores - pessoas que
pagam para que o tributo receba ajuda, como mantimentos e remédios,
quando estiver na arena. Ao longo dos dias na Capital, Katniss e Peeta
são submetidos a uma transformação em suas aparências, são treinados e
fazem apresentações em público. Durante uma entrevista, Peeta revela o
seu amor não correspondido por Katniss. A garota acredita que a atitude
dele faz parte de sua tática para conseguir patrocinadores e resolve
assumir que também gosta dele.
Os Jogos começam com onze dos 24 tributos mortos no primeiro dia.
Katniss consegue um arco e flecha e usa suas habilidades de caça para
sobreviver, enquanto o número de tributos mortos cresce. Alguns dias
depois, Katniss forma uma breve aliança com Rue, uma garota de doze anos
do Distrito 11, que a faz lembrar-se de Prim. Rue é assassinada por
outro tributo, que Katniss mata logo depois. Ela canta para Rue e
envolve seu corpo com flores, como sinal de respeito por ela e repulsa
pela Capital. Supostamente devido a imagem de "amantes desafortunados"
que a audiência tem de Katniss e Peeta, é anunciada uma nova regra
durante os Jogos: caso dois tributos de um mesmo distrito sejam os
últimos a sobreviver, os dois serão considerados vencedores. Depois de
ouvir isso, Katniss sai à procura de Peeta, de quem ela tinha se
afastado por acreditar que ele estava aliado a outros tributos. Quando
finalmente o encontra, descobre que ele está gravemente ferido. Ela
encontra um abrigo para os dois em uma caverna e cuida dele, enquanto
age como uma garota apaixonada para manter a audiência interessada nos
dois. Quando Katniss e Peeta são os dois últimos tributos, os
Idealizadores dos Jogos mudam as regras novamente e, em uma clara
tentativa de conduzir os Jogos a um final dramático, dizem que apenas
uma pessoa poderá vencer a competição. Ao invés de competir para ver
quem sai vitorioso, ambos concordam em cometer suicídio simultaneamente
ingerindo amoras envenenadas, pois não queriam conviver com o fato de
terem matado um ao outro e tinham esperança de que a Capital iria
preferir dois vencedores ao invés de nenhum. A estratégia funciona, e
Katniss e Peeta são declarados vencedores da 74ª edição dos Jogos
Vorazes.
Embora tenha sobrevivido aos desafios na arena e seja tratada como
heroína pela população, Haymitch alerta Katniss de que ela se tornou
alvo político por ter desafiado os autoritários líderes de sua sociedade
publicamente, já que foi sua a ideia de ingerir as amoras. Peeta fica
decepcionado ao descobrir que, para Katniss, seu relacionamento tinha
sido uma manobra para conquistar a simpatia do público, e ela, surpresa
por ele ter sido verdadeiro e em dúvida quanto aos seus sentimentos."
O que mais me chamou a atenção na trilogia, além da fotografia que é maravilhosa, foi a maneira com que cada personagem foi destacado. A forma de mostrar as desigualdades das pessoas e também a esperança e a vontade súbita de se querer conquistar algo. Katniss foi muito leal aos seus princípios e muito valente ao se oferecer pra ir no lugar de sua irmã. Corajosa e fiel foram as suas características mais marcantes. No mais, todos os personagens foram sensacionais. E bom, que venha Jogos Vorazes - Em Chamas.
Confesso que antigamente eu não era muito fã
de ler não, mas com o passar dos anos as coisas foram mudando. Digo mais,
depois de Twilinght, muita coisa mudou na minha vida, principalmente em relação
à leitura. Isso porque os livros da saga foram os primeiros em que eu tive uma
assiduidade e uma vontade súbita de continuar me aprofundando, porque de fato,
eu só lia algum livro quando era obrigada mesmo. Então, quando vi o filme pela
primeira vez, fiquei completamente apaixonada pela história, e muito mais ao
saber que era baseada em
livros. Comprei primeiro Crepúsculo, depois comprei Lua Nova
e Eclipse de uma vez só e logo em seguida comprei Amanhecer e A segunda breve
vida de Bree Tanner. Depois de ler todos esses livros, tive que ler alguns
livros por causa da faculdade, dentre eles foram: "O Monge e o
Executivo", "Quem mexeu no meu queijo?" e "A Arte da
Guerra", que são livros espetaculares. Logo depois li "O morro dos ventos uivantes",
"A menina que roubava livros" (o melhor livro que eu li na vida), e
agora to lendo a saga do "Percy Jackson e os Olimpianos" ( to no
quarto livro). Sei que foram poucos livros, mas eu não tenho muito tempo pra me
dedicar à leitura por conta dos trabalhos da faculdade e do meu estágio. Enfim,
mas o que importa é que eu amo ler e que tô louca pra comprar váaaaaaaaaaarios
livros. Então, decidi que vou fazer algumas postagens referentes aos livros que
estou com vontade de ler, ou que já li. Vai ser uma espécie de sinopse, ou algo
parecido. Espero que gostem, haha.
Meu desejo tem nome, tem cor, tem cheiro. Meu desejo tem
casa, tem bicicleta, tem amigos e tem até namorada. Meu desejo tem o sorriso
mais lindo do universo, tem a voz mais doce que eu já escutara. Meu desejo tem o
estilo mais cool da vizinhança. Meu desejo me faz corar, me faz perder as
estribeiras. Meu desejo me faz queimar internamente quando meu olhar encontra o
seu. Meu desejo me deixa sem graça, sem fala, de perna bamba. Meu desejo me faz
desejá-lo a cada dia mais. Meu desejo me faz chorar, me faz não perder as
esperanças. Meu desejo é impossível, mas não me é impossível desejá-lo,
apesar de tudo e todos. Meu desejo costuma me consumir de uma maneira tão
visceral, que por muitas vezes não consigo controlar o meu próprio desejo. Meu
desejo é alguém, meu desejo na realidade é ter alguém, mas de verdade, meu
desejo é alguém que eu não posso ter e sim apenas desejar.